6. Electrelane - "The power out"
Este é daqueles discos de amar ou odiar. Desde logo, é um segundo álbum que nada tem a ver com o primeiro. Enquanto "Rock it to the moon" (2001) era um ensemble instrumental de guitarras, "The power out" brinca com vários registos. Desde o guitar-pop com teclados à mistura de "Gone under sea", o two-tone de "On parade", o hino gospel "The valleys" até à construção sónica de "This deed", os vocais indefiníveis levantam a questão: isto é mesmo a sério?
As Electrelane caminham sobre a débil divisão entre o genial e o banal. De quando em quando resvalam ligeiramente para a paródia, mas na maioria das vezes surpreendem largamente. O que se segue? Serão capazes de se reinventar ou apostarão numa sucessão? Veremos.
As Electrelane caminham sobre a débil divisão entre o genial e o banal. De quando em quando resvalam ligeiramente para a paródia, mas na maioria das vezes surpreendem largamente. O que se segue? Serão capazes de se reinventar ou apostarão numa sucessão? Veremos.
1 Comments:
A maior parte da música que tenho ouvido nos últimos anos é escutada a conduzir, em perpétua viagem.
Inevitavelmente cada álbum, cada música assume um vínculo espacial. Está associada a um lugar, a uma urbe ou subúrbio, a um cenário ou paisagem, a um desdobrar de infindas perspectivas dos horizontes em redor.
Também este álbum não fugiu à regra (e ao sinal neste caso). Ouvi-o a conduzir de noite em via rápida. Contudo este álbum é pautado por uma serenidade convulscente, flui melodioso pelo nosso espírito, em sintonia com o suave deslizar do veículo no asfalto.
Uma surpresa bastante interessante !
obg Alex
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