Eu tenho uma banda.
É verdade.
Hoje fomos tocar ao Estabelecimento Prisional de Braga, inseridos na Festa de Natal.
Antes de concerto não conseguia imaginar a cena: uma banda de post-rock, com temas completamente instrumentais, a tocar para reclusos numa Festa de Natal.
Conto-vos um segredo: foi das experiências mais surreais da minha vida, e uma tarde completamente inesquecível. No último tema, já estava a ver que ia haver um motim na cadeia. O cenário era: cinco pessoas em palco a descarregar distorção e noise e umas cem mais abaixo aos berros com os braços no ar em uma mistura apoteótica de transe e catarse colectiva. E os directores, psicóloga e assistente social a tentar tapar os ouvidos com as mãos, porque o barulho era ensurdecedor.
Não consigo explicar melhor. Se a gravação que fizemos ficar audível tentarei partilhá-la convosco. Mas só mesmo visto.
Hoje fomos tocar ao Estabelecimento Prisional de Braga, inseridos na Festa de Natal.
Antes de concerto não conseguia imaginar a cena: uma banda de post-rock, com temas completamente instrumentais, a tocar para reclusos numa Festa de Natal.
Conto-vos um segredo: foi das experiências mais surreais da minha vida, e uma tarde completamente inesquecível. No último tema, já estava a ver que ia haver um motim na cadeia. O cenário era: cinco pessoas em palco a descarregar distorção e noise e umas cem mais abaixo aos berros com os braços no ar em uma mistura apoteótica de transe e catarse colectiva. E os directores, psicóloga e assistente social a tentar tapar os ouvidos com as mãos, porque o barulho era ensurdecedor.
Não consigo explicar melhor. Se a gravação que fizemos ficar audível tentarei partilhá-la convosco. Mas só mesmo visto.
5 Comments:
Acho que consigo imaginar bem a cena. Mas, sinceramente, que raio vos passou pela cabeça para ir tocar num estabelecimento prisional? Esta nem ao diabo! Mas fico feliz por saber que saíram todos ilesos, não houve feridos nem mortos.
E eles a pensarem que faziam música para intelectuais!!!!Acredito que deve ter sido surreal...
Não nos passou nada pela cabeça, Mário. Fomos convidados. O que eu não estava a contar é que os reclusos delirassem com o concerto, ao ponto de exigirem um encore.
eu também lá estive e posso assegurar que ninguém arredou o pé de lá...
(Stuart, mas versão menos quim)
tocar numa cadeia!?!? Gostaria, além de vos ver a tocar..gostaria mais de ver a cara do Director, adjuntos, psicologa, etc..Deviam estar com uma cara...hehehe Faz-me lembrar o concerto do CÃES VADIOS (em 88, 89?!?!) na escola secundaria José Régio (vila do conde)..a directora nessa altura..passou-se...tentei desligar o som..e ele SEMPRE a aumentar o volume..foi de mais...p.s.: já tenho saudades de ouvir um BOM som de guitarras. fp-17/12
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