sábado, dezembro 11, 2004

Novidades!!!

Discos para o fim de semana: "A manual dexterity: soundtrack volume one" - Omar A. Rodriguez-Lopez; "Seven swans" - Sufjan Stevens; "Sings reign rebuilder" - Set Fire to Flames. Alguém tem mais sugestões?
Já repararam que a MTV agora raramente passa música? Pelo menos é que me parece. Sempre que calha o canal no meu costumeiro zapping, aparecem uns programas estranhos, estilo reality shows. Ai que saudades do "120 minutes"!

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Nick Cave

Já 'apanhei' com o Nick Cave na curva descendente (por volta de 95/96), de maneira que só conheci os seus melhores trabalhos com muitos anos de atraso. Talvez por isso, sempre respeitei o trabalho do australiano, mas nunca me consegui aproximar o suficiente para gostar. Agora tenho os dois CDs lançados este ano: "The abattoir blues" e "The lyre of orpheus". Ouvi o primeiro aos saltos e o segundo de uma só assentada há poucos dias. Confesso-vos. Não me lembro de nenhuma música. Nenhuma. Nem um refrão, nem um riff de guitarra, nem uma linha de piano. Nada. Tenho a impressão que as canções são simpáticas, mas nada mais que isso. Vou ouvi-los outra vez no fim de semana, mas entretanto, conclamo os fãs do tipo para manifestarem-se: é bom? é mau? ou, como pareceu-me, é indiferente? Passo-vos a palavra.
Já alguns colegas do universo dos blogs deixaram aqui mensagens simpáticas que tentei retribuir. Mas este blog ainda está muito fraquinho nas ligações. Admito que foi por preguiça, mas prometo remediar a situação a breve prazo.
Há uma discussão muito interessante, sobre a viagem do Homem à Lua, no blog Rotação Difusa, que está nos meus links. Verifiquem.

segunda-feira, dezembro 06, 2004

The Album Leaf

Meio por acaso descobri o último CD dos The Album Leaf - "In a safe place". Passou-me despercebido quando saiu, mas é compreensível; em Julho estava mais a pedir férias que outra coisa. Não é novo nem original, mas agradável. Foi gravado no mesmo estúdio que "()" dos Sigur Rós, e conta com a participação dos islandeses. Como seria de esperar, é fortemente influenciado pelos ambientes sigur-rosescos, mas sem a graça e a leveza destes. É um álbum mais terra-a-terra e menos celestial. É uma proposta interessante, e vou tentar descobrir o resto do trabalho dos moços. Fiquem atentos e oiçam.

domingo, dezembro 05, 2004

Foi bonita a festa, pá!

Mas nem tanto...
Foi um concerto correcto, mas não tão entusiasmante e entusiasmado como outros que já presenciei. Em boa verdade, a responsabilidade não foi da banda. É que tocar para pouco mais de 50 pessoas, no final de uma longa digressão, não é o melhor cenário.
De qualquer forma, matei a vontade de ver o Adolfo, o Rafael, o Sapo, o Vasco, a Joana e o Miguel a desfiar canções que me acompanham há 15 anos. Obrigado!!!
Para quem gosta, vai o alinhamento, como me vem agora à cabeça (deve estar quase correcto).
- Facas em sangue
- Velocidade escaldante
- Em directo (para a teelvisão)
- Tu disseste
- Sobe, querida, desce
- E se depois
- Oub'lá
- Gnoma
- Vertigem
- Budapeste
- Anarquista Duval
- Vamos fugir
- Barcelona
- Cão da morte
Encore
- Charles Mason
- Quero morder-te as mãos
Lembrei-me agora: o Sapo tocou (e toca) com as duas melhores bandas portuguesas de sempre: Pop Dell'Arte e Mão Morta. É o meu herói.